Nesta quarta, 19 de junho de 2024, vamos ao nosso 157° Encontro Virtual Cinematógrafo. O assunto, desta vez, é o filme “Sonhos Cor-de-Rosa” (1977), do diretor eslovaco Dušan Hanák.
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NOTA DOS CURADORES
Quem assistir ao filme, que se abra ao insólito e descubra em si mesmo o que um cinema assim pode lhe trazer.
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O título original em eslovaco “Ruzové Sny”, traduzido para “Sonhos Cor-de-Rosa”, contrasta com as cores sóbrias do filme, mas evoca o tom onírico muito próprio que o diretor eslovaco Dušan Hanák, um dos nomes proeminentes da Nova Onda do Cinema da Checoslováquia dos anos 1960, adota nessa história de amor juvenil que confronta o preconceito social contra o povo Rom (ciganos do leste europeu).
Jakub é um jovem sonhador que trabalha como carteiro numa aldeia rural da Eslováquia, próxima a uma comunidade Rom. O rapaz conhece a jovem cigana Jolanka e ambos se apaixonam um pelo outro. Mas o preconceito e as pressões sociais acabam por interferir em sua relação e eles descobrem, junto com o amor, a fragilidade dos sonhos.
Com delicadeza e humor, “Sonhos Cor-de-Rosa” transcorre acionando em nós reminiscências juvenis, memórias incertas de nossos primeiros sentimentos. A representação realista, de aspecto quase documental, da comunidade Rom, cede sempre à atmosfera idílica, com toques quase surrealistas, que paira sobre o jovem casal. Em alguns momentos, surgem evocações longínquas de uma Cinderela, ou de uma pequena “Carmen”, ou mesmo da tragédia de Romeu e Julieta, que logo se dissipam e desaparecem no inesperado e no lúdico. Jolanka e Jakub são simples adolescentes se aventurando um no outro.
“Sonhos Cor-de-Rosa” nos envolve como uma experiência agradável, em que amor e sonho, preconceito e desencontro, atravessam o imaginário de Jakub e Jolanka como se fosse tudo um sonho. Um sonho que resiste à vida e à realidade com simplicidade, magia e imaginação. Quem assistir ao filme, que se abra ao insólito e descubra em si mesmo o que um cinema assim pode lhe trazer.
– Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo.
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