Neste sábado (9/out), vamos ao nosso 104º Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte. Será às 16h, via Meet. Participe! Inscreva seu email para receber os links especiais, os acessos às salas virtuais e participar das conversas! OS EMAILS são entregues toda quarta-feira.

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📒 NOTA DOS CURADORES

“Ridendo dicere severum” se traduz, em Nietzsche, como “Sorrindo, falar de coisas sérias”. Coisas sérias, em “Morte do Funeral”, são os dramas comuns de uma família inglesa de classe média alta que se reúne para o funeral do patriarca. Todos os afetos típicos de um reencontro familiar – ressentimentos, invejas, mesquinharias, pequenos conflitos e segredos revelados, mas também a franqueza que emerge somente dos conflitos e o amor – estão lá.
O diretor Frank Oz, que é também ator e titerista, é nome conhecido do cinema, marcado sobretudo por uma comicidade própria, mas também por ser um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento do Muppets Show, programa de bonecos cridos por Jim Henson, e por dar voz e algo mais a Yoda, da saga “Star Wars”, de Gorge Lucas. “Morte no Funeral” engendrou refilmagens na Índia, no Canadá e nos EUA. Mas esta versão original, rodada no sul de Londres, carrega a dramaturgia da formalidade tipicamente inglesa, o que dá uma atmosfera de estranheza que acaba por participar, aos nossos olhos brasileiros, da tônica cômica do filme.
Subvertendo a máxima de Fassbinder (“A felicidade nem sempre é divertida”), o tema da morte e as pequenas catástrofes que se sucedem na trama do filme nos levam a pensar que a diversão nem sempre é feliz. A comédia que se produz na tragédia diverte, sem outra pretensão que não a de extrair a graça da vertigem da vida em pleno funeral. O elenco sem estrelas e a desarmonia que emerge das tensões dramáticas favorecem uma fruição desapegada, nos lembrando que o cinema é, também, a maior diversão!
Por Camele Queiroz e Fabricio Ramos, cineastas e curadores
📌 nossos encontros são abertos e gratuitos.
PARTICIPE!
Assista ao filme até sábado (9/out) e participe do nosso 104º Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte. Os curadores Mel e Fabricio vão introduzir a conversa e depois abrir à participação do público. Venha compartilhar suas impressões conosco.
Inscreva seu email para receber os e-mails de nossos encontros, com links e infos. Os e-mails são entregues nas quartas-feiras e os encontros acontecem sempre nas tardes de sábado. A participação é gratuita, aberta a contribuições voluntárias.
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ENCONTROS VIRTUAIS

Os Encontros Virtuais Cinematógrafo e Saladearte vêm acontecendo desde o início da pandemia, sempre com um filme diferente sugerido pelos curadores do Cinematógrafo, os cineastas Camele Queiroz e Fabricio Ramos, e que pode ser visto online, em casa, a qualquer hora antes do encontro. As conversas acontecem via Google Meet e são participativas. A ação é gratuita, aberta e não tem fins comerciais.
Acompanhem o Instagram e Facebook do Cinematógrafo para ficar por dentro de nossa programação de Encontros Virtuais. Viemos realizando os encontros durante todo o período em que as salas de cinema precisaram ficar fechadas por conta do distanciamento social necessário para conter a disseminação do coronavírus. Com o retorno das salas, nossos encontros vão mudar, mas devem continuar! Aguardem!