Nesta quarta, 27 de setembro de 2023, vamos ao nosso 149° Encontro Virtual Cinematógrafo. O assunto, desta vez, é “O Fim do Mundo” (1993), do diretor português João Mário Grilo.

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📒 NOTA DOS CURADORES

“O Fim do Mundo” é simples como seu protagonista e, como ele, encarna, em sua história mínima, todo um mundo. – Por mel e fabricio

O diretor, ensaísta e professor português João Mário Grilo (1958) já compôs uma significativa filmografia. Em 1992, junto com outros nomes do cinema contemporâneo português (João César Monteiro, João Botelho e Joaquim Pinto), ele foi convidado a realizar um dos quatro episódios da série para a TV “Os Quatro Elementos”. “O Fim do Mundo” é esse episódio e o seu elemento é a terra.

A sinopse seria: Augusto Henriques, um homem de 65 anos que nunca cometera um crime e que vive num vilarejo quase abandonado no interior de Portugal, mata uma mulher por um motivo fútil e, rigoroso em sua moralidade, se entrega às autoridades. Augusto passa a se confundir com a terra. Não só por sobre a qual cai a mulher, nem a que pisa os passos firmes de Augusto a caminhar só numa estrada pedregosa… mas terra que vem sendo abandonada, enquanto lugar.

Os tempos estão mudando, o vilarejo foi sendo deixado para trás pela maioria dos seus moradores. Augusto assumiu o compromisso de cuidar das casas vazias dos vizinhos que foram embora. Já preso, pesa-lhe o fato de não poder mais arcar com esse compromisso.

“O Fim do Mundo” é simples como seu protagonista e, como ele, encarna, em sua história mínima, todo um mundo que se fragiliza e parece caminhar para o esquecimento, para o desaparecimento e o fim. Ou, quem sabe, para o recomeço na comunhão com a terra, com aquela terra de vida e morte, de histórias não narradas que transcorrem no seio da História de uma terra, de um lugar, um vilarejo.

– Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo.


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