“Nostalgia da Luz” (2010), de Patricio Guzmán, mistura investigação, autobiografia e poesia para falar memória e dos desaparecidos políticos do Chile.
Gravação do 24º Encontro:
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Nota sobre “Nostalgia da Luz”
No deserto de Atacama, astrônomos do mundo inteiro vasculham o espaço sideral, enquanto arqueólogos vasculham a terra em busca de vestígios do passado. Nessa região do Chile, as condições especiais favorecem a observação astronômica e a preservação de restos humanos de civilizações passadas. Ao mesmo tempo, as mulheres de Calama buscam no deserto os restos mortais de parentes desaparecidos durante a ditadura de Pinochet.
De ritmo reflexivo e com belas imagens, “Nostalgia da Luz” é um ensaio poético sobre o anseio de saber mais sobre o mundo e sobre si mesmo, mas é também parte do esforço de Guzmán de manter presente e viva a memória sobre a história recente do Chile.
Patricio Guzmán é autor da célebre trilogia “A Batalha do Chile”, que realiza uma crônica dos acontecimentos políticos naquele país desde a eleição de Allende, o assassinato do presidente no dia 11 de setembro de 1973 por conta do golpe militar e as consequências do regime brutal que se instaurou desde então e perdurou até 1990, encabeçado pelo General Augusto Pinochet.
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