“O Canto dos Pardais”, de Majid Majidi, é o filme tema do nosso 76° Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte, que acontece neste sábado (13/mar), às 16h, via Google Meet. Participe! Inscreva seu email para receber os links especiais, os acessos às salas virtuais e participar das conversas! OS EMAILS são entregues toda quarta-feira.

Nossos encontros virtuais são abertos e gratuitos. Em 2021, eles acontecem sempre aos sábados. Os filmes indicados são assistidos com antecedência e são temas de nossas conversas! Para participar e receber por email os links especiais e as infos de nossos encontros virtuais, cadastre-se! OS EMAILS são entregues toda quarta-feira:

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NOTA DOS CURADORES

POR Fabricio e Mel, cineastas e curadores do Cinematógrafo

Nos filmes de Majid Majidi, um dos mais importantes cineastas do Irã, os personagens são sempre gente simples que enfrentam uma dura realidade material e buscam alguma redenção moral. Tons do neorrealismo italiano (em especial pela presença de crianças e pelo registro direto da realidade social) se conciliam, em Majidi, com a inspiração poética e a fé na experiência da vida.

Em “O Canto dos Pardais” (2008), Karim vive uma vida simples no campo com sua família, trabalhando numa fazenda. Mas ele perde o emprego justamente quando o aparelho auditivo de sua filha quebra e ela precisa retornar às aulas. Karim vai a Teerã tentar consertar o aparelho e descobre que, na cidade grande, pode ganhar dinheiro, muito embora, ao custo de dilemas de consciência sobre seu modo de pensar a vida e as relações com as pessoas.

A poesia, em “O Canto dos Pardais”, não aparece como percepção estética ou elemento narrativo, mas como uma atitude diante da vida que seus personagens, conflituosos entre as imposições materiais e a vivência espiritual, descobrem a partir de seus dramas. Já os problemas sociais adquirem uma dimensão dupla e ambígua: revelam a consciência trágica e o aspecto contingente da vida, ao tempo em que reforçam uma crítica social às injustiças.

Majid Majidi é o quarto nome iraniano que trazemos para os Encontros Virtuais Cinematógrafo, depois de Abbas Kiarostami, Mohsen Makhmalbaf e o curdo-iraniano Bahman Ghobadi. É de Majid Majidi também o filme que inaugurou as sessões do CinematograFinho na Saladearte, “Filhos do Paraíso” (1998), que o tornou o primeiro cineasta do Irã a ser indicado ao Oscar.

 


Assista ao filme até sábado (13/MAR) e participe do nosso 76º Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte. Os curadores Mel e Fabricio vão introduzir a conversa e depois abrir à participação do público. Venha compartilhar suas impressões conosco.

Inscreva seu email para receber os e-mails de nossos encontros, com links e infos. Os e-mails são entregues nas quartas-feiras e os encontros acontecem sempre nas tardes de sábado. A participação é gratuita, aberta a contribuições voluntárias.

ENCONTROS VIRTUAIS

Os Encontros Virtuais Cinematógrafo e Saladearte, em 2021, passam a acontecer nas tardes de sábado, sempre às 16h. Os encontros vêm acontecendo desde o início da quarentena, sempre com um filme diferente sugerido pelos curadores do Cinematógrafo, os cineastas Camele Queiroz e Fabricio Ramos, e que pode ser visto online, em casa, a qualquer hora antes do encontro. As conversas acontecem via Google Meet e são participativas. A ação é gratuita, aberta e não tem fins comerciais.

Acompanhem o Instagram e Facebook do Cinematógrafo para ficar por dentro de nossa programação de Encontros Virtuais, que acontecerão durante todo o período em que as salas de cinema precisarem ficar fechadas por conta do distanciamento social necessário para conter a disseminação do coronavírus.

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