Nesta quarta, dia 10/ago, vamos ao nosso 126° Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte! Os encontros virtuais se mantém, quinzenalmente, nas noites de quarta, sempre abertos e gratuitos. A dinâmica é participativa, com condução dos curadores, os cineastas Mel e Fabricio. O assunto, desta vez, é “Zorba, O Grego” (1964), de Michael Cacoyannis. Inscreva seu email para receber os links especiais, os acessos às salas virtuais e participar das conversas!

Confira a NOTA DOS CURADORES sobre o filme, mais abaixo.

Nossos encontros virtuais são abertos e gratuitos e acontecem nas quartas-feiras, quinzenalmente. Os filmes indicados são assistidos com antecedência e são temas de nossas conversas! Para participar e receber por email os links especiais e as infos de nossos encontros virtuais, cadastre-se! OS EMAILS são entregues no domingo anterior ao encontro.
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📒 NOTA DOS CURADORES

… A descoberta da liberdade, mesmo condicionada por tudo o que nos rodeia, é angustiante e libertadora. – Por Mel e Fabricio

Em “Zorba, O Grego” (1964), o cineasta grego Michael Cacoyannis adapta o romance homônimo de Níkos Kazantzákis (autor também de “A Última Tentação de Cristo”, célebre romance que baseou o filme de Scorsese). Uma celebração da vida e da amizade que se passa no imediato pós-segunda guerra, na Ilha de Creta, a maior das ilhas gregas e palco de grandes batalhas.  

Zorba (Anthony Quinn) é um grego de comportamento exuberantemente livre que encontra, num porto, o tímido escritor (Alan Bates) que quer reativar uma mina na ilha, que ele recebera de herança. Zorba se oferece para trabalhar no empreendimento e dessa convivência entre dois espíritos tão diferentes, aflora uma amizade atravessada por acontecimentos desafiadores e trágicos, assim como permeada de vitalidade e amor.

À medida que a amizade entre os dois homens germina, eles conversam sobre a vida, sofrem as circunstâncias que os rodeiam, sejam as concretas e imediatas, refletidas nos acontecimentos do pequeno vilarejo cretense, sejam da história – inclusive, de suas próprias histórias pessoais atravessadas pela História recente. Zorba, aliás, tem pressa e apetite de viver. Seu chefe e amigo, o jovem escritor e intelectual tímido e retraído, se refugia nos livros. Ambos sofrem a angústia de existir, cientes da finitude, carregados de desejos e buscando um sentido para prosseguir.  

A relação entre Zorba e o seu jovem chefe revela a dimensão da possibilidade existencial: eles sofrem a mesma angústia, mas como lidar com ela é sempre uma escolha. Estamos todo o tempo, afinal, inventando a nós mesmos diante do mundo. A descoberta da liberdade, mesmo condicionada por tudo o que nos rodeia, é angustiante e libertadora. Zorba e seu jovem amigo vivenciam isso juntos, compartilhando tragédias íntimas e desafios fáusticos, aprendendo a converter as contingências em movimentos de vida e o sofrimento em dança catártica.

– Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo.


📌 nossos encontros virtuais são abertos e gratuitos.

Participe do nosso 126º Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte! Os encontros virtuais são uma ação que viemos realizando desde o início da pandemia, mas que ganharam dinâmica própria e continuam, mesmo com a retomada das sessões presenciais. Os curadores Mel e Fabricio vão introduzir a conversa e depois abrir à participação do público. Venha compartilhar suas impressões conosco.

Inscreva seu email para receber os e-mails de nossos encontros, com links e infos. Os e-mails são entregues nos domingos e os encontros acontecem nas noites de quarta-feira, quinzenalmente. A participação é gratuita, aberta a contribuições voluntárias.

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