Nesta quarta, dia 2/nov, vamos ao nosso 132° Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte! O assunto, desta vez, é o filme “A Cor do Paraíso” (1999), do cineasta iraniano Majid Majidi.
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NOTA DOS CURADORES
… o sentido da vida na ponta dos dedos... – Por Mel e Fabricio

Mohammad aprendeu a buscar o sentido da vida na ponta dos dedos. Ele é um menino cego que vive em Teerã e, a cada verão, retorna à casa de seu pai, numa idílica aldeia do interior – um lugar cheio de cores e vida. Seu pai, entretanto, não consegue lidar com a condição do menino.
“A Cor do Paraíso”, de Majid Majidi, tem a fluidez de um breve conto, narrado com simplicidade e beleza, sobre as percepções humanas das pequenas coisas da vida que guardariam, em si mesmas, a própria presença divina que emana de cada coisa, do perfume das flores, do calor da luz do sol, do ruído do vento.
Na paisagem idílica da aldeia, Mohammad ouve o canto dos pássaros e sente, tocando com a ponta dos dedos, a beleza de tudo que o cerca. Sensível, ele pressente também a rejeição de seu pai e o abandono de Deus que o fez cego. O sentimento trágico, embora traga sofrimento, inspira no menino o singelo prazer de viver a sua própria condição especial.
Aliás, as personagens dos filmes de Majid Majidi são sempre gente simples, como vimos em “O Canto dos Pardais”, tema de nosso 76º Encontro Virtual. Personagens que enfrentam duras circunstâncias materiais e sentimentais, em busca de redenção. As imagens belas, a sensorialidade e a música incidental tornam “A Cor do Paraíso” um filme emocionante sobre aceitação e inocência, amor e outros modos de ver e dar significado à vida.
– Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo.



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