Um criterioso trabalho editorial concebido e realizado pelo próprio público participante dos encontros virtuais Cinematógrafo e Saladearte! (O primeiro volume, lançado no encontro 40º, também pode ser baixado gratuitamente: clique aqui).


Emocionante! Surge o Volume II do e-book “Cinematógrafo em tempos de pandemia”, concebido e realizado pelo público dos encontros virtuais Cinematógrafo e Saladearte!

O livro, que pode ser baixado gratuitamente, começa com o poema de Neiffe Peña, poeta chilena que o escreveu especialmente para os encontros do Cinematógrafo!

Depois, lemos um criterioso levantamento histórico e descritivo do Cinematógrafo e dos encontros virtuais. Ficamos impressionados!

Então, vem uma relação muito bem ilustrada dos encontros virtuais comemorativos, especiais. E aí vêm os breves depoimentos de vários e diversos participantes sobre o significado dos encontros virtuais para cada um! Impossível de ler sem chorar!

A iniciativa nos toca profundamente e nos honra demais! O mérito é do público, de todo mundo que mobilizou, trabalhou e confeccionou um livro como um presente para o próprio Cinematógrafo e para quem mais quiser! Nós só podemos agradecer muitíssimo! E seguir fazendo o trabalho, com ânimo e alegria! Baixe gratuitamente o e-book, volume II.

O Cinematógrafo é uma iniciativa dos cineastas e curadores Fabricio Ramos e Camele Queiroz. Desde 2017, o Cinematógrafo acontece em parceria com o Circuito de Cinema Saladearte, promovendo diferentes modalidades de encontros presenciais de diálogo e pensamento a partir do cinema. Desde o início da pandemia (abril de 2020), com os fechamentos das salas de cinema, passamos a realizar os encontros no ambiente virtual. Até aqui, estamos no encontro de número 104!

As coisas acontecem

O Cinematógrafo é um esforço contínuo, continuamente recompensado enquanto acontecimento cultural.

Começamos artesanalmente na Casa 149 e, depois, passamos à profícua parceria com o Circuito Saladearte, quando as nossas ações se expandiram, abrangendo a ideia original de conversar sobre o cinema contemporâneo e suas relações com o mundo e a sociedade, mas também o resgate de clássicos, mostras de filmes de autores consagrados do cinema, debates de temas políticos e, o que é fundamental, a inclusão infantil na formação sensível através do cinema.

A pandemia assustou. As salas tiveram que fechar. Mas foi a também a pandemia que revelou a força do cinema e valorização social da sétima arte. O Cinematógrafo passou a acontecer virtualmente e a Saladearte, que esteve a ponto de fechar, foi salva por um belo e impressionante esforço da sociedade, dos artistas, das pessoas que ajudaram como puderam. A Campanha Juntos pela Saladearte garantiu a continuidade do Circuito!

É importante mencionar que a Saladearte é um circuito cultural, de programação especial! Além de manter programas inclusivos, como por exemplo, os preços especiais de ingressos para estudantes secundaristas de escola pública e para a comunidade UFBA.

No Cinematógrafo Virtual, essa experimentação, já realizamos mais de 100 encontros, apresentando filmes de diversas procedências, temas e formas, feitos na Bahia, no Brasil e em diversas partes do mundo. Tivemos a oportunidade de contar com convidados especiais, entre cineastas e artistas, até internacionais! participando e conversando diretamente com o público.

E tivemos o Público! Temos o público! Um público tal que, ele mesmo, se mobiliza e produz um livro sobre os encontros virtuais, numa edição criteriosa que historiciza, apresenta e oferece depoimentos pessoais e diversos sobre o Cinematógrafo e os encontros virtuais.

Há muito o que melhorar! Há muito mais o que inventar! Há muito do cinema para descobrir e encontrar! E vamos fazer isso!

O Cinematógrafo congrega Literatura, Poesia, Música e, claro, cinema, para pensarmos questões diversas sobre as relações entre arte, política e sociedade. Não nos furtamos a nenhum tema delicadíssimo e difícil, desafiador e até traiçoeiros.

Com isso, inventamos – nós, cada participante – um espaço incomum nas redes sociais e mesmo no mundo: espaço de dissenso e diálogo, de pensamento e de crítica, para todos os níveis intelectuais e sensibilidades próprias. Pelo menos tem sido assim.

E que assim seja! O mundo em crise, a vida em crise. A crítica e o pensamento em crise. O Cinema em crise. Tudo isso vivo, intenso e acontecendo como fenômeno cultural aberto, controverso, diverso. É aí que as coisas acontecem!

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