Nesta quarta, dia 1/vev, vamos ao nosso 135° Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte! O assunto, desta vez, é o filme “Na Companhia de Estranhos” (1990), de Cynthia Scott.
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📒 NOTA DOS CURADORES
… uma homenagem às mulheres e uma reflexão lírica sobre a transitoriedade da vida, de uma perspectiva feminina…– Por Mel e Fabricio

“Na Companhia de Estranhos” (1990) é dirigido por Cynthia Scott, diretora canadense vencedora do OSCAR. O filme retrata a convivência de oito mulheres idosas que saíram em um passeio de ônibus e acabam ficando presas em uma cabana isolada quando o ônibus quebra. Essas mulheres do enredo ficcional trazem ao filme suas histórias reais. Elas falam o que sentem, se desnudam, vivem. A diretora escreveu um esboço básico da história, mas propôs que as oito mulheres improvisassem seus diálogos.
O filme é uma homenagem às mulheres e uma reflexão lírica sobre a transitoriedade da vida, de uma perspectiva feminina. Um tema importante de “Na Companhia de Estranhos” se refere a como as mulheres idosas enfrentam o envelhecimento e a mortalidade à sua maneira, encontrando coragem juntas para perseverar diante da finitude.
A diretora Cynthia Scott, que se formou em Literatura e Filosofia, tem um trabalho consistente no campo documental, em especial, abordando o universo da dança, universo presente pontualmente nesse filme, que foi um grande sucesso no Canadá. Scott sempre reafirmou que, neste filme, sua equipe de produção era toda composta de mulheres. A equipe estritamente feminina enfatiza a importância das mulheres na indústria cinematográfica.
No Cinematógrafo, já passeamos pela cinematografia independente canadense, com Denys Arcand (“O Declínio do império Americano”), Claude Jutra (“Meu Tio Antoine”), entre outros, revelando uma pluraridade de olhares num país não tão conhecido de nós, brasileiros. Num filme como este, de Cynthia Scott, entretanto, tanto em sua narrativa quanto em sua produção e em seu conceito, o olhar transcende o lugar e a aventura das mulheres, universal, fala a todos nós com beleza, simplicidade e vida.
– Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo.



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