O último “Amour” de Emanulle Riva. No nosso 49º Encontro, vamos conversar sobre “AMOUR”, de Michael Haneke.

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NOTA DOS CURADORES

O último “Amour” de Emanulle Riva

Em “Amour”, de 2012, Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva são Georges e Anne, musicistas aposentados que apreciam cultura erudita e compartilham uma história de vida juntos. Anne, entretanto, sofre um derrame e a rotina dos dias muda, as tensões nas relações se intensificam, sobretudo com a sua filha (Isabelle Huppert), e os dias, na companhia de Georges, revelam – entre o sentimento do épico e o drama cotidiano, os limites da condição humana.

Emmanuelle Riva (1927-2017), atriz símbolo do Amor no Cinema francês, conhecida por seu papel em “Hiroshima, Mon Amour”, de Alain Resnais, um dos maiores filmes da história do cinema, foi indicada ao Oscar por sua atuação em “Amour”, tornando-se a mulher de mais idade na história das indicações de Melhor Atriz. Ela aparece também em “Bleu”, de Krzysztof Kieślowski, como a mãe de Juliette Binoche, filme que já foi tema de nossos encontros.

Michael Haneke é dado à abordagem de temas incisivos, como a brutalidade em “Violência Gratuita” e as subjacências dos problemas sociais em “A Fita Branca”, filme também já discutido no Cinematógrafo. Haneke faz seu cinema para se contrapor ao cinema que, para ele, descapacita as pessoas, referindo-se aos filmes fast-food que predominam no mercado.

“Amour”, assim como, antes, “A Fita Branca”, ganhou a Palma de Ouro em Cannes. Uma visita ao cinema de Haneke pode nos mostrar que o cinema está aí para, através da própria magia do olhar, desmistificar os aspectos mais essenciais da vida, ao mesmo tempo em que nos convoca para uma experiência inesquecível.

Por Mel e Fabricio, curadores do Cinematógrafo.


Vamos conversar sobre “Amour” no nosso 49º Encontro Virtual, nesta quarta (30/set), às 19h30, via Google Meet. “O filme está disponível na GloboPlay e para locação no YouTube.

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ENCONTROS VIRTUAIS

Os Encontros Virtuais Cinematógrafo e Saladearte Daten acontecem nas tardes de sábado e nas noites de quarta desde o início da quarentena, sempre com um filme diferente sugerido pelos curadores do Cinematógrafo, os cineastas Camele Queiroz e Fabricio Ramos, e que pode ser visto online, em casa, a qualquer hora antes do encontro. As conversas acontecem via Google Meet e são participativas. A ação é gratuita, aberta e não tem fins comerciais.

Acompanhem o Instagram e Facebook do Cinematógrafo para ficar por dentro de nossa programação de Encontros Virtuais, que acontecerão durante todo o período em que as salas de cinema precisarem ficar fechadas por conta do distanciamento social necessário para conter a disseminação do coronavírus.

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