Nesta quarta, dia 20/abr, vamos ao nosso 119° Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte! Os encontros virtuais se mantém, quinzenalmente, nas noites de quarta, sempre abertos e gratuitos. A dinâmica é participativa, com condução dos curadores, os cineastas Mel e Fabricio. O assunto, desta vez, é “Viva Zapata!” (1952), clássico político de Elia Kazan.
Inscreva seu email para receber os links especiais, os acessos às salas virtuais e participar das conversas!

Dúvidas? Entre em CONTATO conosco.
📒 NOTA DOS CURADORES
… uma aventura histórica, mas é também um vetor de reflexão sobre as vicissitudes das lutas políticas que emergem de baixo, assumem o poder e nele se perdem ... – Por Mel e Fabricio

Século de Revoluções. Nas primeiras décadas do século XX, o México viu emergir o que, talvez, tenha sido o maior movimento de camadas populares em luta pela terra e pela dignidade de povos marginalizados. Uma das figuras de maior destaque da Revolução Mexicana foi Emiliano Zapata, líder revolucionário indomável, cujo nome ecoa na atualidade através do EZLN, o Exército Zapatista de Libertação, que instou, desde 1994, todo o pensamento de esquerda a uma revisão crítica de paradigmas políticos das lutas sociais.
“Viva Zapata!” (1952), de Elia Kazan, embora de narrativa um tanto romanceada, traduz os princípios que formam o caráter já mítico de Zapata (aqui encarnado por Marlon Brando), líder revolucionário que mobilizou os anseios de amplas camadas populares, ascendeu ao poder e acabou assassinado em 1919.
Kazan, americano de ascendência grega, é um dos grandes nomes da fase clássica de Hollywood, época de ascensão de grandes estrelas icônicas até a atualidade. O diretor é reconhecido, afinal, por revelar ao mundo estrelas como Marlon Brando e James Dean, mas também por uma cinematografia dedicada a questões políticas e de grande sensibilidade social. Aliás, a trajetória do diretor é marcada por controvérsias políticas que atravessam a história do cinema.
Clássico admirado por Scorsese e por Herzog, “Viva Zapata!” compõe um retrato vital e inesquecível de um país em efervescência revolucionária. Mesclando a intimidade de Zapata e sua história política, o filme é uma aventura histórica, mas é também um vetor de reflexão sobre as vicissitudes das lutas políticas que emergem de baixo, assumem o poder e nele se perdem, pondo em questão o confronto entre princípios éticos, sonhos e o inescapável pragmatismo que se produz no seio das tensões entre o poder e a luta concreta de um povo.
Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo



nossos encontros virtuais são abertos e gratuitos.
Participe do nosso 119º Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte, ação que viemos realizando desde o início da pandemia, mas que ganharam dinâmica própria e continuam, mesmo com a retomada das sessões presenciais. Os curadores Mel e Fabricio vão introduzir a conversa e depois abrir à participação do público. Venha compartilhar suas impressões conosco.
Inscreva seu email para receber os e-mails de nossos encontros, com links e infos. Os e-mails são entregues nos domingos e os encontros acontecem nas noites de quarta-feira, quinzenalmente. A participação é gratuita, aberta a contribuições voluntárias.
Dúvidas? Entre em CONTATO conosco.