Nesta quarta, dia 24/maio, vamos ao nosso 142° Encontro Virtual Cinematógrafo e Saladearte! O assunto, desta vez, é o filme “O Ponto de Mutação” (2013), do diretor Bernt capra.
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📒 NOTA DOS CURADORES
… remetendo ao estilo dos diálogos platônicos… Um filme para fazer pensar sobre o nosso mundo e as bases de nosso próprio pensamento. – POR mel e fabricio.

O diretor de “O Ponto de Mutação” (1990), Bernt Amadeus Capra, toma de empréstimo o livro de seu irmão Fritjof Capra, e compõe, remetendo ao estilo dos diálogos platônicos, um filme de conversação entre três diferentes personagens, evocando a principal temática do livro: a necessidade de novos paradigmas para se pensar os problemas do mundo, tendo como referencial a perspectiva holística que marca o pensamento de Fritjof Capra.
Liv Ullmann (célebre atriz dos filmes de Bergman) é a cientista Sonia Hoffmann, que encarna o alter ego de Fritjof Capra. Os dois outros personagens principais são o político americano Jack Edwards, interpretado por Sam Waterston, e o poeta Thomas Harriman, vivido por John Heard. As personagens conversam, portanto, de lugares sociais diversos, embora integrados na sociedade moderna. O cenário da conversa é o Mont Saint-Michel, uma estrutura medieval erguida sobre um rochedo insular, situado no norte da França e famoso pela acentuada variação das marés que o cercam, abrindo vastas extensões de areais ao redor da pequena ilha isolada.
Fritjof Capra é também o autor do famoso livro “O Tao da Física”, que traça um paralelo entre a física moderna, com ênfase na física quântica, e as filosofias orientais tradicionais, associando preceitos do zen budismo, taoísmo e hinduísmo. Sua ideia central é a proposta de uma radical mudança de paradigmas que redirecione o racionalismo que orienta o pensamento moderno.
Através dos diálogos instigantes, eventualmente pontuados pela música, o filme oferece uma visão sistêmica do pensamento de Fritjof Capra, mas sem afirmá-la, pondo-a em tensão com os questionamentos que emergem na conversação, que gira em torno de temas como a política, os desequilíbrios das economias globais, os desafios tecnológicos e mesmo a arte, de uma perspectiva ecológica e ambiental. Um filme de diálogos, para fazer pensar sobre o nosso mundo e as bases de nosso próprio pensamento.
– Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo.



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