Nesta quarta, 29 de maio de 2024, vamos ao nosso 156° Encontro Virtual Cinematógrafo. O assunto, desta vez, é o filme “Candelaria” (2018), do diretor colombiano Jhonny Hendrix Hinestroza.
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NOTA DOS CURADORES
… belo filme sobre amor na maturidade, cumplicidade, ternura e desejo.
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Dois grandes nomes da dramaturgia cubana, Veronica Lynn e Alden Knight, ambos nascidos na década de 1930, se encontram nesse belo filme sobre amor na maturidade, cumplicidade, ternura e desejo. Ela é Candelaria, ou Cande. Ele é Victor Hugo. O casal vive na Havana de 1990, sob a grave crise econômica que abalou Cuba no chamado “período especial” que começa em 1989, resultante da dissolução da URSS e da debacle do bloco comunista europeu.
Cande e Victor Hugo são simples operários. Ele incrementa a renda traficando charutos furtados na fábrica em que trabalha. Ela é cantora e trabalha na lavanderia de um hotel. Um dia, Cande encontra uma câmera de vídeo perdida em meio dos lençóis sujos e, furtivamente, leva o aparelho para casa. A câmera muda a rotina do casal, que passa a gravar sua intimidade cotidiana. Quando a câmera é roubada e as imagens caem nas mãos de um contrabandista, Cande e Victor Hugo descobrem um meio inesperado de fazer dinheiro.
O pano de fundo é a crise econômica do período especial, que torna muito difícil a vida dos habitantes da ilha sob o embargo americano e sem o suporte da antiga URSS. Alguns jovens sonham em escapar para os EUA, decididos a se arriscarem em precárias balsas. Outros praticam contravenções e furtos para sobreviver. Cande e Victor, com as filmagens caseiras, parecem redescobrir uma renovada alegria de viver, mas precisam encarar de frente as incertezas da vida.
O jovem diretor colombiano, Jhonny Hendrix Hinestroza, disse que “todas as ideias que sempre quis contar áudiavisualmente surgiram de alguma experiência vivida”. Com “Candelaria”, co-produção que reúne países Colômbia, Cuba, Argentina, Alemanha e Noruega, acaba narrando, com ternura e boa música, a experiência de alegrias e tristezas da gente simples da América Latina. Um filme que surpreende e encanta, como a luz tênue de uma vela que se consome ao iluminar as belezas e tragédias da vida.
– Por Mel e Fabricio, cineastas e curadores do Cinematógrafo.
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