Nesta quarta, dia 29/jan, vamos ao nosso 163° Encontro Virtual Cinematógrafo! O assunto, desta vez, é o filme “À Procura de Elly” (2009), do diretor iraniano Asghar Farhadi.
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📒 NOTA DOS CURADORES
Muitos temas emergem dessa experiência, de suas tensões e relações, que vão desde o comentário moral até as nuanças psicológicas que operam num pequeno grupo de amigos…

Em seus filmes envolventes, Asghar Farhadi imprime sempre um eficaz equilíbrio de drama e suspense, explorando conflitos de subjetividades em relação com as circunstâncias socioculturais e políticas do Irã contemporâneo. Vimos isso em “A Separação” (2011), filme seu que foi assunto de nosso 124º Encontro Virtual.
“À Procura de Elly”, de 2009, é uma obra-prima nesse sentido. Narra uma história simples: o jovem iraniano Ahmad, após anos vivendo na Alemanha, retorna ao seu país natal e sua amiga, Sepideh, organiza um passeio com os amigos em comum. Ela sabe Ahmad acabara de sair de um casamento infeliz na Alemanha e, sem avisar a ninguém, leva uma amiga sua, Elly, desconhecida dos demais, para o passeio. Suas intenções são boas, ao mesmo tempo ingênuas e complexas. Um acontecimento, entretanto, muda os rumos das coisas.
Quanto menos soubermos sobre o filme, melhor. Em sua primeira fase, tudo corre em tom de normalidade e nós vamos nos ambientando e desenvolvendo nossas percepções sobre os personagens. Mais tarde, a tensão sobe, o suspense, um suspense de caráter muito próprio, se instala, afetando a percepção dos personagens entre si e a nossa própria percepção.
Muitos temas emergem dessa experiência, de suas tensões e relações, que vão desde o comentário moral até as nuanças psicológicas que operam num pequeno grupo de amigos, que estão isolados numa praia, porém, no interior de um Irã coercitivo. Mais não se pode dizer, é ver o filme. Aliás, o brilhantismo do roteiro e da direção de Farhadi lhe renderam o Urso de Prata de melhor diretor no Festival de Cinema de Berlim.
POR Mel e Fabricio, curadores do Cinematógrafo.



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