Novidade em Salvador: o universo da infância para crianças e adultos curtirem juntos o cinema nas tardes de sábado

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O universo da infância no Cinema para crianças e adultos, juntos! Essa é a novidade que propõe o CinematograFinho, mostra de filmes que acontece aos sábados, uma vez por mês, na Saladearte — Cinema do Museu, situada no Corredor da Vitória. A primeira sessão foi em agosto, com o filme “Filhos do Paraíso”, comovente drama do diretor iraniano Majid Majidi. A segunda sessão, que será no dia 15 de setembro, apresenta “Meu Vizinho Totoro”, do mestre da animação japonês Hayao Miyazaki. O filme é um lindo e poético drama sobre o poder da imaginação e sobre a nossa relação com a natureza, a família e a vida.

A iniciativa é um desdobramento do Cinematógrafo, mostra também mensal que acontece desde 2016 em Salvador, mas que é voltada para um público de jovens e adultos, exibindo filmes que suscitem questões e reflexões sobre as relações entre cinema, arte, política e aspectos da vida cotidiana.

A curadoria, tanto do Cinematógrafo quanto do CinematograFinho, é dos cineastas e pesquisadores Camele Queiroz e Fabricio Ramos. Para Camele, aliás, “o CinematograFinho nos parece, sem dúvida, a ação mais desafiadora, a que mais exige de nós, pois busca incentivar nas crianças uma relação mais duradoura e reflexiva com os filmes e com o cinema, ao mesmo tempo em que quer ser um programa interessante também para jovens e adultos”.

Para os curadores, o desafio de tornar o CinematograFinho um programa de interesse comum para crianças, jovens e adultos, exige cuidados e ações especiais que vão desde a criteriosa escolha dos filmes, que devem trazer temas e formas que não se reduzam à estética infantil dominante, até a adaptação atenciosa das legendas, aumentando sua duração e modificando certas expressões para favorecer a leitura das crianças. O trabalho em cima das legendas é fundamental, diz Camele, pois, “nos casos de filmes de outros países, possibilita às crianças que começam a exercitar a leitura verem filmes nos idiomas originais, experimentarem sonoridades e ritmos próprios de cada língua, tendo contato com outras culturas de forma mais viva e sem sacrificar tanto a atenção às imagens”, comenta a curadora. Aliás, completa Camele, o CinematograFinho possibilita o acesso a filmes que dificilmente estariam disponíveis para serem vistos numa sala de cinema. Oferece, portanto, uma oportunidade!

Para Fabricio Ramos, “o esforço do CinematograFinho é o de aliar um programa lúdico que, ao mesmo tempo, valoriza os sentimentos de inquietude e de curiosidade inerentes às crianças, mas também aos adultos que não se deixam acomodar e se alegram diante da grande novidade que o mundo oferece ao olhar e à vida a cada instante”.

A Saladearte — Cinema do Museu, inclusive, orienta o espaço para atender a demanda especial, oferecendo condições para conversas após as sessões, reunindo crianças e adultos, para aqueles que quiserem estender a experiência trocando as primeiras impressões sobre o filme.

Os ingressos são vendidos no local e a programação mensal do CinematograFinho pode ser conferida no site do Circuito Saladearte e na página da mostra nas redes sociais. O CinematograFinho é fruto da parceria entre o Circuito Saladearte, o Cinematógrafo e a Escola Via Magia.

Sobre o Filme “Meu Vizinho Totoro”

A segunda sessão, que será no dia 15 de setembro, apresenta “Meu Vizinho Totoro”, do mestre da animação japonês Hayao Miyazaki. O filme é um lindo e poético drama sobre o poder da imaginação e sobre a nossa relação com a natureza, a família e a vida.

O filme, produzido e lançado em 1988 pelo Estúdio Ghibli, famoso por seus filmes sobre mundos de fantasia infantis, quase sempre protagonizados por crianças, mas com dramaticidade que atrai também o interesse de jovens e adultos.

Em “Meu Vizinho Totoro”, dirigido pelo japonês Hayao Miyazaki, um mestre dos filmes de animação, duas meninas se mudam com o pai para o interior do Japão, com o objetivo de ficar perto da mãe, que está internada em um hospital. Lá, elas viverão muitas aventuras ao lado de um simpático espírito protetor da floresta chamado Totoro, que vive em uma enorme árvore.

Para muitos, Totoro teria uma inspiração autobiográfica, aludindo ao período em que a mãe do diretor ficou internada por anos no hospital de Shichikokuyama, no Japão.

A classificação do filme é livre. A versão exibida é legendada (com legendas especialmente trabalhadas).

CinematograFinho — segunda sessão:

Filme: “Meu Vizinho Totoro” (1988, 85 min., Japão-EUA)

Onde: Na Saladearte — Cinema do Museu, Corredor da Vitória (Salvador).

Quando: dia 15 de setembro, sábado, às 15h.

Quanto custa: 12,00 a meia e 24,00 a inteira

Informações: contato@bahiadoc.com.br

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