Um filme sobre o medo e sua superação em meio da história de violência e instabilidades políticas na América do Sul. Sábado, 25/1, 16h30, no Cinema do Museu. 

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No sábado (dia 25/1) tem o nosso já tradicional Cinematógrafo, com filmes contemporâneos e roda de conversa: cinema como instância de pensamento, crítica e fruição!

“La Teta Asustada” (2009), da diretora peruana Claudia Llosa, é um filme fundamentalmente sobre o medo e sua superação, um medo encarnado pela condição da mulher em meio da história de violência e instabilidades políticas na América do Sul.

O título faz referência a uma crença de povos tradicionais andinos: as mulheres violentadas carregariam uma espécie de maldição que seria transmitida às filhas mulheres por meio do leite materno. Na trama, Fausta (Magaly Solier), vive em um paupérrimo povoado ao redor de Lima, habitado por gente simples, falantes do quíchua e crentes nas tradições e folclores populares da região. De repente, ela se vê obrigada a enfrentar seu medo visceral diante do mundo (e dos homens) na sua luta por dignidade e seu esforço para viver a própria vida, superando a “doença do medo” entranhada em seu ser pela violência sofrida por sua mãe.

“La Teta Asustada”, produção hispano/peruana de baixo orçamento, maravilhou público e crítica. Foi indicado ao Oscar em 2009 e venceu prêmios importantes como o Urso de Ouro do Festival de Berlim e vários Kikitos em Gramado, entre outros.

O filme passa no Cinematógrafo de janeiro, dia 25 (sábado), às 16h30, na Saladearte Cinema do Museu, no Corredor da Vitória.

A sessão única é sempre seguida de roda de conversa, ao pé da mangueira, no bar/café do Cinema do Museu.

Trailer:

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